E-board – A pracha de surf ambientalmente responsável

19 04 2010

Resumo da matéria apresentada por Daniella Cornachione para a Revista Época, em Dezembro de 2009.

E-board – A pracha de surf ambientalmente responsável

Apesar da fama de “ecologicamente corretos”, os surfistas muitas vezes nem imaginam que a prancha de Surf é um dos materiais esportivos que na sua composição e fabricação mais agridem a natureza.

Como solução para esse problema, o surfista Daniel Aranha, resolveu produzir a e-board, uma prancha sustentável, com materiais recicláveis e menos agressivos  a natureza. A partir de 2008 ele começou a projetar e fazer os primeiros testes, e após descartar mais de 50 protótipos chegou ao material próximo ao ideal, montou sua empresa, a Surfworks, e começou a comercializá-la, inicialmente vendendo para alguns países (África do Sul, Austrália e Estados Unidos), e também na Loja da Osklen e algumas ONGs.

As matérias primas alternativas são:

  • Solvente a base de água.
  • Tintas feitas com corantes naturais.
  • Madeiras de origem certificada.
  • Pranchas que depois de usadas são recicladas inteiramente.

E no processo de fabricação:

  • Tudo o que sobra do bloco da prancha é transformado em sabonete.
  • O que não é usado da resina vira cartão de apresentação.
  • As quilhas da prancha são fabricadas por participantes de um projeto social.
  • E parte do lucro resultante deste trabalho é doado para projetos de preservação ambiental.
Infográfico

Infográfico da matéria. Clica que aumenta!

Fonte: CORNACHIONE, Daniella, revista Época , edição nº 605, 21 de dezembro de 2009, pág 76-77 – Editora Globo.





O Carvão do Bem

19 04 2010

Resumo da matéria apresentada por Marcela Buscato para a Revista Época, em Dezembro de 2009.

O Carvão do Bem

Essa idéia faz sentido, do ponto de vista científico, pois enquanto as plantas crescem, absorvem gás carbônico para fazer fotossíntese, e esse carbono vira raízes galhos e folhas e pode voltar para atmosfera quando a planta morre e se decompõe. Se ela for enterrada de uma maneira que torne decomposição lenta, o carbono absorvido pela planta ficará preso no solo, tornando-o bem mais fértil.

Os cientistas ainda têm dúvidas sobre o biocarvão, um estudo publicado na revista Science sugere que ele aceleraria a decomposição da matéria orgânica aumentando as emissões de carbono ao invés de manter o solo fértil como a idéia original sugere.

“O comportamento do biocarvão pode depender tanto do tipo de cultura em que ele é usado, quanto da planta da qual foi feito e até mesmo da forma como foi aplicado no solo”, diz o agrônomo Etelvino Novotny, da Embrapa de Solos.

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Infográfico da matéria. Clica que aumenta!

Fonte: BUSCATO, Marcela, revista Época , edição nº 605, 21 de dezembro de 2009, pág 140 – Editora Globo.





Ecofashion

17 04 2010

Acho super legal quando uma empresa busca fazer algo em prol do meio ambiente, seja visando lucro ou não. O que vale é que a iniciativa seja válida e eficaz para melhorar a nossa qualidade de vida.

Com isso, existem empresas que surgiram enxergando justamente esse novo nicho de mercado: o mercado do selo ecológico.

Sacola de Juta

Sabe aquela sacolinha de plástico que a gente usa pra embalar as compras no supermercado? Apesar de recicláveis, são produzidas a partir de derivados de petróleo (combustível fóssil), ou seja, geram poluição para serem produzidas e muitas delas acabam indo parar nos rios e lixões, ou seja, não são devidamente encaminhadas ao correto descarte. Sabemos que as tais sacolinhas demoram décadas para se decompor.
Pensando nisso, existe o mercado de ecobags. São sacolas de tecido, reutilizáveis e resistentes.

Assim, temos muitos produtos com a bandeira de ecologicamente corretos, mas será que são mesmo? Falam em selos que nos dão garantias que os processos de produção não agridem o meio-ambiente ou são os aceitáveis dentro de padrões estabelecidos. Temos a preocupação de saber como são estes processos de validação e certificação das empresas? Olhamos os selos, mas temos a preocupação de verificar se aquela empresa realmente é certificada? Não podemos esquecer que vivemos num mundo onde se falsifica dinheiro, um selo é infinitamente mais fácil de falsificar, sem falarmos da corrupção que pode existir dentro dos próprios órgão certificadores. E por fim, muitos de nós aceitaríamos pagar mais caro por um produto que carrega um selo verde. É um alívio para a consciência.

Da mesma forma, temos projetos que visam contribuir com ONG’s e outras entidades comprometidas com o meio-ambiente através da venda de seus produtos.

Vejam só essa matéria do Portal UOL:
http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2010/03/29/osklen-vende-camiseta-beneficente-da-dow-live-earth-run-for-water.jhtm

Camiseta do Dow Live Earth Run For Water que será vendida na Osklen em abril

Legal né gente. Mas só 7% para doação?

Meire Vidal e Octacilia Coutinho





Olha a cobra!

17 04 2010

No dia 27/03 aconteceu na UNIP – Cidade Universitária o Curso de Extensão Comunitária “Educação Ambiental – Curiosidades e Mitos”.

O curso foi ministrado pelo publicitário Eduardo Saavedra Coutinho, aluno do curso de medicina veterinária da Universidade Anhembi-Morumbi e voluntário no Instituto Butantã.
A iniciativa de um curso sobre meio ambiente no calendário de extensão comunitária é recente, este foi o décimo curso ministrado sobre o tema em todas os campi da UNIP.

O curso começa com a pergunta básica: Para quê estudar Educação Ambiental? A resposta, que faz bastante sentido, é muito simples: Para melhorar nossa qualidade de vida.
A partir daí, o professor começa a elencar uma série da fatores que confirmam a resposta dada acima, tais como o atual relacionamento da humanidade com a natureza, as novas tecnologias e cenários urbanos, as agressões ao meio-ambiente, que, por fim, geram uma necessidade de mudança em nosso comportamento, para que haja o desenvolvimento sustentável.

Teoria de Gaia: Criada pelo cientista James E. Lovelock, considera a terra como um único organismo vivo, que mantendo-se saudável, compromete-se com todas as formas de vida. Qualquer espécie que afete o meio-ambiente estará desfavorecida, prejudicando a si própria. James Lovelock acredita que o aquecimento global já ultrapassou um ponto sem volta, e que será insuportável por volta de 2040.

Para compreender melhor o relacionamento do homem com a natureza é necessário compreender que existem diversos ecossistemas e culturas humanas. É necessário, portanto, pensar globalmente, mas agir localmente, considerando os níveis físicos, biológicos e sociais que intereferem em cada região.

No curso, alguns recursos naturais foram elencados, por estarem cada vez mais escassos para atender a toda a humanidade:
A água, fonte de vida, encontra-se cada vez mais escassa devido a poluição e ao disperdício. A água não é capaz de se renovar em seu ciclo natural para atender a demanda da população.
Quanto ao clima, as mudanças climáticas são claramente perceptíveis, e segundo Lovelock, sem volta. Interferem no clima o efeito estufa e o aquecimento global, fenômenos naturais acelerados pela poluição causada pelo homem.
Como consequência, a agricultura está comprometida. A produção mundial pode são ser capaz de atender a demanda, e em alguns anos, muito mais pessoas morrerão de fome.

Como alternativas para tentar permitir que a natureza se recupere, foram sugeridas algumas medidas, como a redução do uso de combustíveis fósseis, planejamento familiar e redução do consumo/minimização dos resíduos. Devemos procurar reciclar tudo o que for possível, através de coleta seletiva e aproveitamento do lixo orgânico. Neste ponto entra a educação ambiental, a nos ensinar a não jogar lixo nas ruas e a escolher melhor as formas de embalagem, segundo o tempo de decomposição dos materiais e possibilidade de reciclar.

Ao final do curso, o professor nos apresentou um de seus animais de estimação:

Olha a cobra!

Olha a cobra!

Hélio Guerra e Octacilia Coutinho





Morar em Roma: Nasce o primeiro bairro Eco-compatível

17 04 2010
Maquete do bairro eco-compativel

Maquete virtual do projeto

No Parque de Plinio (zona Infernetto), em Roma, vai nascer o primeiro bairro da capital italiana eco-compatível, todo inspirado nos princípios da bio-arquitetura e completamente independente no que se refere a questão energética: produzirá energia elétrica através de fontes renováveis que permitirão uma economia de até 30%.

A SPQR2000T, empresa imobiliária especialista em construção civil, irá construir 160 apartamentos, uma escola infantil com 600 metros quadrados, uma escola maternal, um asilo, além de lojas e locais para atividades comerciais. Dia 10 de outubro às 17h, aconteceu a inauguração dos trabalhos, com a presença, entre outros do assessor para o meio ambiente da Prefeitura de Roma, e o Presidente da Comissão Atividades Produtivas da Região do Lazio.

As eco-casas terão um sistema de tele-aquecimento e tele-refrigeração para esquentar e resfriar a água e para equilibrar a temperatura do ambiente, será possível através da utilização de sistemas de regeneração com óleos vegetais provenientes de culturas orgânicas. Um quarto das ‘eco-casas’ serão construídas em madeira ecológica com baixo impacto ambiental. O objetivo é “construir novos espaços de moradias saudáveis e com o melhor do conforto, para compartilhar um bairro ecologicamente e energeticamente sustentável”.

http://www.blogbelavida.pop.com.br/tag/eco-sustentabilidade+na+it%C3%A1lia – acessado em 25/mar/2010

Este é um exemplo clássico das tendências e modas do futuro (moda, pois agora é status ser corretamente ecológico), o ser humano procura se destacar sempre dos demais, e como agora ecologia e sustentabilidade andam juntos, dá status, os empresários exploram muito bem seus benefícios, claro que eles mesmo vem em primeiro lugar. Há o lado muito positivo de preservação e sustentabilidade, mas não podemos nos enganar que, da noite pro dia nosso empresários se tornaram politicamente corretos sem ganhar nada com isto.

Meire Vidal





Lixão Baiano

17 04 2010

Imagine a seguinte situação, você foi a Salvador (Bahia), esperando seguir o Trio Elétrico, vestindo seu Abada, pronto para beijar muito e entre uma folia e outra você resolve megulhar no porto da Barra, bem próximo da região do Farol, onde aconteceram os eventos “Música no Porto” e “Espicha Verão”, e então você descobre que a educação de vários freqüentadores desses eventos ficou em casa, e que muitos deles colaboraram para o “LIXO no Porto” e “Espicha LIXÃO”, conforme a matéria postada no link  abaixo…

http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/03/05/o-fundo-da-folia/

Pessoal, gostaria de deixar claro, que como os autores da matéria, adoro o Carnaval, adoro a Bahia, principalmente o litoral, e sei que grande parte desse  lixo jogado no mar é obra de “poucos” que sujam muito,  e que  é responsabilidade dos organizadores e patrocinadores que só pensam na divulgação, no lucro e na mídia, ao invés de pensar na preservação do nosso litoral,  esta lá, registrado nas fotos de Francisco Pedro/projeto lixo marinho – Global Garbage Brasil, e com as fotos do evento Espicha Verão 2010 : João Ramos / Bahiatursa e Luciano da Mata/ Agencia A Tarde. Podemos concluir que se cada patrocinador se responsabilizasse pelo descarte e reciclagem do seu próprio material, ele com certeza não iria parar no fundo do Porto da Barra, espero que com a divulgação dessa matéria, os responsáveis por esse problema se toquem da destinação do que é produzido por eles e que é o nome deles que repousa no fundo do mar, poluindo nossa visão e matando a fauna marinha.Espero que  a folia continue mas sem prejuízo ao oceano e aos seres que nele habitam.

Hélio Guerra

***

Aproveitando, a jornalista Paula Rothman, do Blog Planeta Verde, da Revista INFO, fez uma matéria sobre o impacto das embalagens plásticas nos oceanos. Segundo a jornalista, “cientistas já encontraram vestígios de plástico dentro ou em volta do corpo de 44% de todas as espécies de aves marinhas, em 22% dos cetáceos (como baleias), em todas as espécies de tartarugas marinhas e em um número cada vez maior de peixes”, o que é simplesmente assustador.

Para ler a reportagem completa clique aqui.

Octacilia Cabral





E-lixo Maps

29 03 2010

Como descartar lixo eletrônico? Não estou falando de SPAM, e sim daqueles aparelhos que você tem em casa e que já não tem mais a utilidade que tinham quando quando você os adquiriu…

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo em parceria com o Instituto Sérgio Motta, criou o e-lixo maps, que utiliza a plataforma do Google Maps associada a um Banco de Dados dos postos de coleta de e-lixo em São Paulo.

Basta digitar o CEP e número de logradouro, escolher o que deseja descartar e o site oferece um mapa com todos os endereços cadastrados que recebem este tipo de resíduo eletrônico.

Para conhecer o projeto, acesse: http://www.e-lixo.org/

Hélio Guerra e Octacilia Coutinho





Sustentabilidade e o Pré-Sal

25 03 2010

Na idéia positiva de uma nação se desenvolver, muitas vezes as soluções encontradas para gerar recusos e renda não levam em consideração o impacto que podem causar ao meio-ambiente.
O exemplo que temos a seguir é muito claro sobre essa questão. Vivemos em um país de terceiro mundo rico em recursos naturais, e que, com a descoberta da camada do pré-sal em seu território, se depara com a grande oportunidade de exploração dessa riqueza: um petróleo de alta qualidade em um mundo extremamente dependente desta fonte de energia. O governo afirma que com a exploração do pré-sal haverá desenvolvimento econômico em todas as camadas da sociedade.
Quais as alternativas? O governo deve explorar suas reservas? Devemos seguir o exemplo do Equador de não explorar o petróleo desde possamos receber compensação dos países ricos por esta ‘medida de preservação’? Para qualquer investidor, não há garantias de que esse recurso não seja explorado no futuro. Entretando, essa ‘compensação financeira’ poderia ser investida no desenvolvimento de novas tecnologias ‘verdes’, diminuindo custos e promovendo o avanço socio-econômico da nação de forma sustentável.
Podemos planejar, de forma eficiente, como compensar o ecossistema pelos danos que causamos. Dessa forma, a natureza, já tão degradada pelas nossas atitudes, poderá se recuperar para que todos possamos viver em um mundo melhor.

Cabe a reflexão.

Referências:

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,sustentabilidade-do-pre-sal-amplia-debate-na-camara,440988,0.htm
http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabilidade/sustentabilidade-na-era-do-pre-sal/

Meire Vidal





UNIP Cidade Universitária promove curso de Extensão Comunitária sobre Educação Ambiental

25 03 2010

Pessoas,

A UNIP promove cursos de Extensão Comunitária, que são abertos aos alunos e à toda a comunidade.

Neste sábado, no Campus Cidade Universitária, será ministrado o curso sobre Educação Ambiental – Curiosidades e Mitos.

Para alunos, os cursos são validados como Atividade Complementar.

Fica a dica.

Octacilia Coutinho





Painel de notícias

22 03 2010

Durante nosso trabalho de pesquisa, iremos colocar aí no painel ao lado todas as notícias que encontrarmos sobre Eco Sustentabilidade. Não são exatamente referências de pesquisa, mas nos ajudam a entender melhor como este tema está sendo tratado no Brasil e mundo afora.